O preconceito com relação as missões Transculturais!

O preconceito com relação as missões Transculturais!

Por Marcelo Damasio Pereira – 05/09/2017

Falar em missões e no cumprimento da ordem de Cristo, pode parecer algo simples quando apenas este assunto fica na discussão da responsabilidade, e não alcança a sua prática diária, mensal e anual.

Quando uma igreja que se importa com missões, sai da discussão, e passa para a execução do ide de Cristo, certamente encontrará muitos obstáculos, desafios e até mesmo preconceitos. Convencer membros de uma igreja à contribuírem com a missões, a intercederem pela obra missionária, a jejuarem e clamarem por um país ou pelas necessidades do campo já é um obstáculo. O fato do povo cristão de hoje nem sentir paixão por missões é um grande desafio, pois gasta-se milhares de reais promovendo-se congressos e conferências missionárias, que até promovem um resultado imediato, mais não perduram no coração dos crentes. Há uma necessidade constante de lembrar, registrar, promover eventos que faça a igreja lembrar da sua mais importante responsabilidade: cumprir o ide de Cristo, de investir em pessoas, almas.

Quando considero que há preconceito na discussão sobre missões, podemos apresentar o assunto da necessidade de alcançar os PNAs – povos não alcançados. Primeiro uma breve definição sobe eles: pna é um povo, etnia, onde menos de 2 ou 3 % do seu povo é cristão, então estes cristãos sozinhos não conseguem crescer o suficiente para que o Evangelho avance em seu território, necessitando de auxílio da igreja de outros países.

Quem se importa com os PNAs? Quem realmente já ouviu falar deles? Quem já orou para que Deus os salve? Países de maioria muçulmana, hindus, budistas, de povos tribais, então entre estes povos. Países onde a perseguição ao Cristianismo chega a porcentagens absurdas, sem contar com as atrocidades nas quais os cristãos são submetidos, sendo até mesmo mortos.

Agora a desculpa para não se fazer missões neste locais ás vezes é: porque investir em missões tão longe, se não ganhamos nem nosso vizinho? Esta pergunta já ouvi várias vezes quando apresento as necessidades do projeto que lideramos – porque fazer missões tão longe!!!???

A resposta está no próprio mandamento do Senhor Jesus Cristo: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura – MC 16.15; portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo – MT 28.19-20; mais recebereis poder que descerá sobe vós, e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém, em Samaria, na Judéia, e até os confins da terra! A missão de Cristo é INTEGRAL, ou seja, se faz em vários lugares ao mesmo tempo!! Muitos destes cristãos que tem tal preconceito nem mesmo cumprem sua missão na sua própria comunidade.

Fica para a igreja da atualidade o grande desafio: clamar, orar, jejuar, interceder, lutar, apoiar, fazer, contribuir, em favor da obra missionária, deixar os preconceitos de lado, e avançar para a conquista de almas para o Reino de Deus!!

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